Estava pensando sobre o que postar, quando, mais uma vez, a Record me salvou. Falar da Record é tendência. Folheava a Caras, quando me deparei com o anuncio da contratação de Gugu. Vejam que show de humildade: "A Record acredita na qualidade da TV brasileira e por isso tem investido cada vez mais na excelência de sua programação. Nosso objetivo: conquistar você. Sua audiência é o nosso estímulo para levarmos ao ar entretenimento, diversão e informação de primeira, com os melhores profissionais e as melhores ideias. Ao contratar Gugu Liberato, na mais importante negociação envolvendo um profissional de televisão nos últimos anos no Brasil, a Record reforça ainda mais a realidade de que é mesmo uma TV de primeira. Seja bem vindo, Gugu". Resumo da ópera: além da total falta de humildade, de não ter dito nada com nada, ainda tenta provar, talvez para si própria, que é a oitava maravilha do mundo. Quem é alguma coisa, não precisa mostrar por A + B, pois, isso, são as pessoas de fora que devem dizer. Os que precisam dizer "olha pra mim, veja como eu sou bom", deve ter algum defeito, problema, ou não ser tão perfeito assim. Manoel Carlos saiu dizendo por aí que sua minissérie Maysa era a melhor coisa do mundo? João Emanuel Carneiro soltava fogos de artifício pelo trabalho fenomenal apresentado em A Favorita? Então, sinto muito, não me convenceram. Ao invés de discursar, comecem a trabalhar para nos fazer crer que realmente são tudo isso. Agora, ao mesmo tempo, oito páginas depois, tem o anúncio do SBT sobre a contratação de Roberto Justus: "Roberto, você está admitido. Bem vindo ao SBT". Ou seja, simples, direto e esbanjando humildade. Se foi bom ou não, nós iremos julgar. Nada foi imposto, e, isso, faz total diferença.